Ataque prolongado

Segundo a Imperva, “o sistema de classificação de nosso cliente imediatamente identificou que o ataque partiu de um botnet de Mirai”. A procedência dos ataques, como é de costume nesse tipo de malware, foram câmeras de segurança, aparelhos de DVR e roteadores, entre outros.

Ainda longe de descobrir o responsável pelos ataques, a Imperva sabe que o caminho para acabar com esse tipo de ataque feito com Mirai ainda é bastante longo

Dima Bekerman, especialista nesse tipo de malware que trabalha para a Imperva, contou também que os ataques vieram de quase 10 mil diferentes endereços de IP, sendo que 18,4% deles vieram dos Estados Unidos. Os outros países de onde o botnet atuou, em ordem de quantidade, foram Israel, Taiwan, Índia, Turquia, Rússia, Itália, México, Colômbia, Bulgária e muitos outros.

Ainda longe de descobrir o responsável pelos ataques, a Imperva sabe que o caminho para acabar com esse tipo de ataque feito com Mirai ainda é bastante longo. Em janeiro desse ano, o jornalista especializado em segurança de dados Brian Krebs – também vítima de um ataque desse tipo – revelou quem ele acha ser o verdadeiro criador do malware: Paras Jha, dono de uma empresa de proteção contra ataques de DDoS que já foi, inclusive, interrogado pelo FBI quanto a isso, mas que negou ter qualquer coisa a ver com os incidentes.